Violência nos aeroportos e aviões aumenta 87% no Brasil

Thesyameda Lakas By Thesyameda Lakas
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Imagem meramente ilustrativa

Violência nos aeroportos e aviões aumenta 87% no Brasil

Um levantamento exclusivo realizado pela Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) revelou um aumento significativo da violência em aeroportos e aviões no Brasil. De janeiro a julho de 2025, foram registrados 979 casos de tumultos, brigas e depredações, o que representa uma alta de 87% em comparação com o mesmo período do ano passado, quando houve 523 casos.

Esses conflitos podem ter consequências graves, afetando não apenas os passageiros envolvidos, mas também centenas de pessoas que estão aguardando para embarcar. Em muitos casos, a violência é causada por um único indivíduo que, em uma crise de raiva ou frustração, acaba atrapalhando a vida de outros. A situação se repete em diferentes aeroportos do país, mostrando que o problema não é isolado e sim generalizado.

Um exemplo disso foi registrado no aeroporto de Guarulhos, na Grande São Paulo. Um passageiro perdeu seu voo e, em vez de aceitar a situação, bloqueou o embarque, exigindo ser acomodado em outro avião ou receber um PIX. A corretora de imóveis Nádila Aleixo tentou convencer o homem a liberar a passagem, mas ele se recusou a ouvir razões e continuou a protestar. “Moço, pelo amor de Deus, você perdeu seu voo, mas você está atrapalhando 200 pessoas a embarcar”, disse Nádila. “A gente não tem culpa se você perdeu o seu voo. Se você se atrasou ou não, deixa o pessoal embarcar.”

Essas cenas de confusão são apenas um exemplo das muitas situações de violência que ocorrem em aeroportos e aviões no Brasil. O aumento do número de casos é alarmante e mostra que medidas precisam ser tomadas para prevenir esses incidentes. As autoridades devem trabalhar juntas com as empresas aéreas e os passageiros para criar um ambiente mais seguro e respeitoso nos aeroportos.

Além disso, é importante conscientizar os passageiros sobre o impacto que suas ações podem ter em outros. A violência não é apenas uma questão de individualismo, mas também uma questão de responsabilidade coletiva. É hora de mudar a forma como tratamos as situações de estresse e frustração, buscando soluções pacíficas e respeitosas. Com a colaboração de todos, é possível criar um ambiente mais seguro e tranquilo nos aeroportos e aviões do Brasil.

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