Imagem meramente ilustrativa
TAP: Passageira Relata Tentativa de Agressão em Paris
Em uma situação que poderia ter tido um desfecho mais grave, uma passageira da companhia aérea portuguesa TAP relata ter sido vítima de tentativa de agressão por parte de outro passageiro enquanto estava hospedada em um quarto de hotel em Paris. A mineira de 30 anos, que não teve seu nome divulgado, foi colocado no mesmo quarto com outra mulher e um homem após o cancelamento do voo TP439.
A advogada da vítima, Nathalia Magalhães, repassou as informações ao g1. Segundo a advogada, a vítima foi hospedada pela TAP após o voo ter sido cancelado e ela passar 8 horas no aeroporto. A companhia enviou a mulher para um quarto compartilhado com os outros dois passageiros, que não se conheciam entre si. A advogada contou que sua cliente tentou conseguir um quarto individual, mas acabou aceitando o compartilhamento devido à longa espera.
A vítima dormiu enquanto a outra passageira estava no quarto. No entanto, a mulher deixou um bilhete dizendo que não conseguiu descansar e que estava indo para o aeroporto. Isso aconteceu após a vítima ter se sentido segura de ficar no quarto com o homem porque havia outra mulher junto. Após a partida da outra passageira, a vítima relatou que o homem tentou agarrá-la sem roupa.
A situação foi relatada pela advogada e não chegou a ser registrada na polícia francesa. A TAP ainda não se pronunciou oficialmente sobre o caso. O fato de a companhia ter colocado os passageiros em um quarto compartilhado tem gerado questionamentos sobre as medidas de segurança tomadas pela empresa.
A vítima está agora processando a TAP por negligência e falta de cuidado com a segurança dos passageiros. A advogada da vítima enfatizou que o caso é grave e que a companhia tem responsabilidade em garantir a segurança das pessoas durante os voos e hospedagens. O processo visa buscar respostas sobre como isso poderia ter acontecido e se há medidas para prevenir situações semelhantes no futuro.
A notícia do caso da vítima da TAP é um lembrete de que a segurança dos passageiros deve ser uma prioridade em todas as companhias aéreas. O fato de o caso não ter sido registrado na polícia francesa levanta questões sobre como os casos de violência contra mulheres são tratados nos países europeus.
A TAP tem sofrido críticas recentemente por problemas de segurança e falta de cuidado com os passageiros. O caso da vítima é mais um capítulo na série de problemas enfrentados pela companhia aérea portuguesa. A empresa precisa reavaliar suas políticas de segurança e garantir que os passageiros sejam tratados com dignidade e respeito.
A advogada da vítima enfatizou que o caso é um exemplo de como as mulheres são vulneráveis em situações de isolamento e falta de cuidado. A TAP precisa reconhecer sua responsabilidade no caso e tomar medidas para prevenir que isso aconteça novamente. O processo visa buscar justiça e garantir que a segurança dos passageiros seja uma prioridade na companhia aérea portuguesa.